Segunda-feira, 19, oito horas da manhã. Num passo ligeiro, a mulher se aproxima do círculo de cadeiras de plástico formado sob a tenda do comitê central de Capitão Wagner (PR), na avenida Barão de Studart. Ao chegar perto do candidato, que conversava com grupo de representantes dos direitos dos animais, abraça-o pelas costas, vendando seus olhos com as mãos. Em tom de brincadeira, pergunta quem é. Wagner, às cegas, não responde. A mulher, então, vira-se, abre um sorriso largo e lhe aplica um beijo na bochecha direita. Depois outro. E um terceiro. Em seguida, pespega uma declaração à queima-roupa: “O senhor é mais bonito ainda pessoalmente”. Segue-se uma onda de risinhos incontidos. A mulher dá a volta, escorrega…