Às quartas-feiras, por volta das 19 horas, a feirante de 35 anos monta mesa de madeira na calçada da rua José Avelino, no Centro, para expor e vender blusas, saias, shorts, calças e vestidos. Só sai de lá na manhã do dia seguinte, quando encerra o horário permitido pela Prefeitura para a comercialização de produtos em via pública. “O povo gosta de comprar roupa na rua”, diz, com convicção. LEIA TAMBÉM Regulamentar o comércio de rua é preciso A pesquisa O POVO/Datafolha mostra que a população, na prática, se divide em relação ao assunto. 46% dos entrevistados são a favor da retirada de vendedores ambulantes dos espaços públicos do Centro, 46% são contra, 5% são indiferentes à questão…