A parlamentar disse que, com o tempo, o usuário de maconha passa a usar outras drogas pesadas. “A maconha é a antessala para as outras drogas e a Marcha da Maconha não tem nada de bom, induz as pessoas a se viciarem em algo extremamente prejudicial. Daqui a pouco vão querer fazer a marcha da liberação dos presidiários, dizendo que é liberdade de expressão”, criticou.
A deputada pontuou que a maconha causa efeitos como psicoses; surtos; problemas de memória, aprendizado, coordenação motora e atenção; sonolência, disritmia, apatia, disfunção sexual, cânceres, entre outros. “Como uma substância que causa isso tudo e muito mais pode ser uma coisa boa?”, questionou.
Dra. Silvana criticou também o uso de álcool. “Hoje muitas pessoas morrem em decorrência de acidentes por conta do álcool. É só visitar o IJF para ver o índice de óbitos por conta do alcoolismo. A liberação da maconha só iria piorar essa situação”, afirmou.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) também repudiou a Marcha da Maconha. “É tanta gente morrendo de fome, o Brasil cheio de problemas e o povo preocupado com a liberação da maconha. A Marcha da Maconha deveria marchar diretamente para o presídio”, disse.
O deputado Fernando Hugo (PSDB) frisou que a maconha é uma droga pesada. “Uma droga que deixa o seu usuário demente, com certeza é pesada. A polícia deveria se infiltrar na Marcha porque tem gente fumando droga e distribuindo na rua para quem quiser. A Marcha da Maconha é, na verdade, a marcha da morte e da desgraça”, apontou.
O deputado Ely Aguiar (PSDC) destacou que a maioria das pessoas luta por um Brasil sem drogas. “Só existe o consumidor de drogas porque existe o traficante, e essa Marcha é um comportamento triste”, disse.
O deputado Roberto Mesquita (PV) também concordou com as críticas à Marcha da Maconha. “A maconha realmente faz parte da escada para passar para outras drogas e por isso deve ser repudiada”, afirmou.
GM/CG