Fernando Hugo declarou que não se pode mais aceitar que o governo dê o dinheiro sem monitorizar o crescimento para acompanhar se o beneficiado está conseguindo se desenvolver para sair da miséria. “Crianças que há 10 anos começaram a receber o Bolsa-Família hoje são mães e os filhos recebem o benefício”, afirmou, argumentando que as pessoas não melhoraram por falta de monitoramento da educação.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) disse que é preciso ensinar as pessoas a ficarem menos dependentes. “O programa deve ser louvado, mas também questionado para saber se as pessoas não ficaram mais dependentes e escravizadas pela Bolsa”, afirmou.
Também em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) disse que ninguém pode ser contra o programa, mas ele acredita que, enquanto houver programas de transferência de renda, é porque há fracasso de políticas públicas.
O deputado Ferreira Aragão (PDT) disse, em aparte, que o programa tira da fome as pessoas que precisam do benefício com urgência, e que o Ministério do Trabalho está promovendo qualificação para as pessoas que recebem o Bolsa Família. HS/CG