Para ele, “os partidos devem deixar as portas e janelas abertas para uma possível aliança”. Pinheiro frisou que o povo cearense “não quer retrocesso” e que aliança dos dois partidos, firmada em 2006, trouxe avanços significativos para o Estado.

O deputado salientou ainda que o Ceará passa por uma das piores secas dos últimos anos e, graças à aliança dos dois partidos, os agricultores não estão padecendo tanto como em períodos anteriores.  Segundo ele, 223.832 agricultores familiares do Estado recebem o Seguro Safra e conseguem garantir sua sobrevivência.

Na área da educação, conforme Pinheiro, a aliança possibilitou avanços como a implantação do Programa Alfabetização na Idade Certa. “Todos os municípios do Estado estavam com os índices de alfabetização abaixo do normal. Hoje, o Ceará tem uma condição muito privilegiada”, comentou.

Pinheiro também destacou que o Estado, após a aliança, conseguiu realizar a maior regularização fundiária da sua história. “Hoje, os microproprietários podem acessar o crédito. Essa é uma ação importante no campo, área em que observamos a maior parcela da pobreza no Ceará”, observou.

No setor de saúde, disse que o Estado tem atualmente os maiores programas voltados para a população menos favorecida. “Foram construídas policlínicas, hospitais regionais, em curto prazo de tempo. Também temos um sistema de atendimento público mais eficaz”, ressaltou.

Com relação à distribuição de renda, ele afirmou que graças a ações do Governo Federal o País não enfrentou uma crise como a européia, na qual várias pessoas perderam o emprego. “Este é um ganho que não pode ser esquecido. A conjunção de ideais que a aliança entre os partidos manteve, fez com que os ganhos fossem estendidos para outros estados”, ponderou.

Outro avanço lembrado por Pinheiro foi a construção de escolas profissionalizantes, “possibilitando mais perspectivas para a população cearense”.  
EU/AT