Fernando Hugo trouxe o fato a Casa há duas semanas, afirmando que a documentação não teria sido traduzida para o português por um tradutor juramentado, ligado à Junta Comercial do Estado, conforme exigência do edital de licitação.
Agora, o deputado informa que, após a desqualificação da empresa no processo, a Citéluz apresentou um novo documento à Justiça, “no qual a página onde a tradução foi exigida foi alterada”. “Essa empresa burlou a boa fé do juiz titular da 7ª Vara da Fazenda Pública, Carlos Augusto Gomes Correia, e apresentou uma nova versão da declaração. Desta vez, atestada por uma tradutora juramentada”. Segundo ele, o juiz, “baseado no que viu e sem perceber a troca”, expediu a liminar para a Citéluz”.
O deputado pediu que o juiz Carlos Augusto tome providências, pois tal iniciativa “fere o Código Civil, feriu a boa fé do juiz, além de tentar tornar nossa Justiça leviana”.
CRÍTICA
Fernando Hugo destacou ainda entrevista ontem concedida pela prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, na qual ela teria criticado a Assembleia Legislativa, durante a inauguração de um galpão do Programa de Coleta Seletiva realizada ontem no bairro Bonsucesso.
De acordo com ele, a prefeita teria dito que a “Assembleia se preocupa demais em criticar sua administração, ao invés de focar nos problemas inerentes ao Estado”. “Ela se esquece do passado recente onde ela contou com apoio da AL em muitos momentos. Ela deve, e muito, à AL e a mim”, disse.
PE/CG