A parlamentar esclareceu que passou a integrar a base aliada governamental porque tinha liberdade para se manifestar de acordo com suas convicções. “Ele permitiu que meu mandato bloqueasse a ideologia de gênero nas escolas”, lembrando que o assunto foi “varrido” do Plano Estadual de Educação. Silvana disse ter recebido apoio ainda para aprovar, por unanimidade, a Lei do Silêncio, que, segundo ela, vinha multando as igrejas no Estado.
“Estou aqui para ser útil. Se apoiar o governador Camilo Santana abre portas para as minhas propostas de lei, de alteração de Constituição, para atender o menor e o carente, é ao lado dele que vou ficar”, justificou. “Não quero um mandato para fazer zoada, mas para ser útil”, disse.
Sobre a utilização do fundo partidário, que teria sido apontada por um deputado na sessão de ontem como irregular, a parlamentar foi enfática: “Não tem nada ilegal. O fundo partidário traz transparência à campanha, às eleições”, disse.
Em aparte, o deputado Salmito (PDT) prestou solidariedade à parlamentar e afirmou que a população do Ceará sabe a atuação e a bandeira defendida, com muita convicção, pela deputada.
“Nenhuma aliança política irá ameaçar as convicções de Vossa Excelência. A aliança que fez com o governador Camilo Santana foi reconhecendo as virtudes, as qualidades, o desempenho do Governo, ao mesmo tempo atendendo as demandas possíveis de serem atendidas, sem colidir com suas convicções”, disse.
LS/CG