Com a presença da família, amigos, colegas e autoridades cearenses, Eduardo Diogo realizou ontem o lançamento do seu livro, Muda Brasil, uma obra que aborda a democracia, explanando as eleições dos Estados Unidos de 2016 em análises feitas por ele enquanto assistiu, em solo americano, a derrocada de Hillary Clinton ante o polêmico Donald Trump.
O advogado, que atuou como secretário de Planejamento e Gestão do Ceará no segundo governo Cid Gomes, é também ex-consultor do Banco Mundial e já havia lançado a versão em inglês do mesmo livro no fim do ano de 2017.
Durante o evento de lançamento, que ocorreu no auditório Waldyr Diogo, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Eduardo teve o seu trabalho e preparação profissional exaltados por Beto Studart, presidente da Fiec, durante a introdução da palestra. Também presente no local, o secretário do Meio Ambiente do Ceará, Artur Bruno, considerou que o título do livro era bem colocado, dada a atual conjuntura política do País.
Marcial Conte Júnior, presidente da Citadel, grupo editorial responsável pela publicação do livro, falou sobre a importância do livro e da apreciação que tem pelo trabalho de Eduardo Diogo.
A solenidade contou com uma palestra de Eduardo, onde ele discursou sobre o tema abordado no livro ao palestrar por cerca de uma hora, falando sobre o governo de Barack Obama e as eleições presidenciais norte-americanas, elencando os prováveis motivos que levaram Hillary Clinton a perder a disputa para Donald Trump.
Ao apresentar posicionamentos que considera cabíveis a líderes políticos e seus seguidores, Eduardo mostra motivos para acreditar numa possível regeneração, desde que os presidentes, tanto brasileiros quanto norte-americanos, comecem a governar não só para seus apoiadores, mas para o povo em geral.
Eduardo concluiu a palestra pedindo que seja dada ao presidente eleito uma chance de governar, visando o melhor para o País.
GUSTAVO SIMÃOA sessão da Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) de ontem rendeu mais um capítulo para a troca de acusações entre o prefeito Roberto Cláudio (PDT) e o presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB). Deputados emedebistas saíram em defesa do senador no caso do empréstimo de US$ 150 milhões, feito pela Prefeitura de Fortaleza, que retornou à União.
De acordo com o deputado estadual Leonardo Araújo (MDB), o empréstimo não foi aprovado por "incompetência" do governo de RC, porque o pedido nunca teria chegado ao Senado. Para provar, ele mostrou uma certidão, assinada pelo secretário-geral da Mesa Diretora do Senado.
O documento enumera todos os pedidos de crédito do Ceará desde o dia 2 de fevereiro de 2017 até agora. "Não há nenhuma outra operação de crédito para o Estado do Ceará, município de Fortaleza ou qualquer outro município cearense que esteja pendente de deliberação do Senado Federal ou que tenha sido devolvido por esta Casa à Presidência da República", diz trecho da certidão.
Na tribuna, Araújo fez um discurso agressivo contra RC, chamando-o de "boçal" e de "ingrato" e acusando-o de ser conivente com esquemas de corrupção na gestão municipal. "Prefeito, tire suas vestes de prepotência e de empáfia, vá a Brasília e peça apoio ao Eunício", disse. Danniel Oliveira (MDB) complementou a fala, afirmando que Eunício tem "trabalhado para o povo do Ceará" mesmo após o resultado das eleições.
Os deputados respondiam a falas de aliados do prefeito que, desde a última terça, 20, têm afirmado que o empréstimo não deu certo por "retaliação" de Eunício por não ter sido reeleito em Fortaleza.
Letícia Alves