O parlamentar citou a quantidade de aeronaves da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), ligada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), adquiridas pelo Governo. De acordo com o parlamentar, em 2011 a Ciopaer tinha duas aeronaves e fazia 3.500 patrulhamentos, que diminuiu com o aumento de equipamentos.
“Hoje tem cinco aeronaves, mais duas para chegar, e realizando apenas 170 patrulhamentos. Isso é uma demonstração de que o investimento em tecnologia, a compra de equipamento não está aumentando o trabalho da Polícia. Infelizmente essa é a realidade”, disse. Para Capitão Wagner, o fato mostra que “nem sequer houve planejamento para deixar duas aeronaves para fazer o patrulhamento policial e o restante para o trabalho de transplante de órgãos”.
O deputado afirmou que os equipamentos são os mais caros do mundo. “Estão comprando dois helicópteros alemães que, com o valor de um somente, daria para comprar dois americanos que participam, inclusive, de ações de guerra dos Estados Unidos. “É uma demonstração de que o Estado compra muito caro e investe muito mal recursos, que são escassos e, por conta disso, falta dinheiro para o básico na saúde e na segurança, por isso estamos vivendo um caos”, ponderou.
Em aparte, o deputado Odilon Aguiar (PMB)endossou o discurso, afirmando que enquanto as filas dos hospitais estão aumentando, recursos estão sendo liberados para realizar festivais lançados “toda semana” pelo Governo do Estado. O parlamentar disse que recebeu WhatsApp informando a redução de 50% dos plantões nos hospitais. “Isso é falta de prestação de serviço, como se os hospitais tivessem a contento”, protestou
O líder do Governo, deputado Evandro Leitão (PDT), afirmou que seria falta de planejamento se o Governo não tivesse a preocupação, a responsabilidade e a prudência de pagar o servidor público em dia. “O Ceará hoje é referência em gestão fiscal e econômica. É por isso que estamos votando e aprovamos empréstimos expressivos para que se invista em áreas importantes, mesmo em momentos difíceis”, ponderou.
LS/AT