Segundo a parlamentar, a obra teve como principais articuladores os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. “A transposição já estava 90,5% concluída quando houve um golpe no Governo Federal. Dilma teria inaugurado essa obra se não estivesse acontecido esse golpe”, afirmou.
A deputada salientou que as obras estão atrasadas devido a problemas com uma licitação. De acordo com Rachel Marques, o presidente da Casa, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), informou que quer, junto com demais parlamentares cearenses, pressionar o Governo Federal para a resolução desses impasses.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) lembrou que as obras estão paradas desde junho do ano passado. “Bastava o Governo Federal ter feito mais 10% da obra, já que a presidente Dilma deixou 90% realizada. Não tem mais desculpa de dizer que as ações não são feitas por conta de licitação. Nenhum deputado pode defender esse Governo Temer, que é cruel com os cearenses”, criticou.
O deputado Leonardo Pinheiro (PP) disse que o Governo do Estado está desenvolvendo diversas ações para minimizar a estiagem, enquanto as obras da transposição não são finalizadas. “Foram mais de três mil poços profundos perfurados, além da instalação de adutoras, chafarizes e dessalinização de água”, informou.
Já o deputado Moisés Braz (PT) salientou a importância das obras da transposição e das ações executadas pelo Governo do Estado para evitar o colapso de água no Ceará.
O deputado Ferreira Aragão (PDT) também fez críticas ao Governo Federal. “Michel Temer precisa ser o presidente do Brasil inteiro, e não apenas de São Paulo, por exemplo”, defendeu.
O deputado Danniel Oliveira (PMDB) explicou que os atrasos nas obras devem-se a problemas na licitação de uma empresa cearense. “Não é culpa do Governo Federal, e sim de uma empresa ligada aos Ferreira Gomes”, assinalou.
GM/GS