Leonardo Araújo considerou que a doença tem sido fonte de preocupação inesgotável para a população e para os entes públicos, que estão implementando medidas de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti. “Mas não têm sido eficazes. A dengue é uma preocupação secular, e a sociedade de uma maneira geral está perdendo a guerra”, assinalou.
Para Leonardo Araújo, não houve tentativas de desenvolver políticas eficazes. Não há ainda, segundo ele, condições de extinguir o nascedouro o mosquito. “Só existe o combate à epidemia, quando ela já está muito alastrada. É preocupante o número de casos de zika no Ceará e no País.
O deputado recordou que, antigamente, havia somente a dengue. “Depois houve evolução para dengue tipo dois e tipo três, a hemorrágica, e a agora a zika. Essa doença causa sequelas não somente em crianças na fase de gestação. Há casos comprovados de síndrome de Guillain-Barré em adultos, por conta dessa enfermidade”, frisou (Essa doença autoimune ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca parte do próprio sistema nervoso por engano. Isso leva à inflamação dos nervos, que provoca fraqueza muscular).
O deputado também criticou o investimento de R$ 100 milhões em pesquisas anunciados pela presidente Dilma Rouseff. Segundo ele, isso é muito pouco. “É menos que uma propina do petrolão”, acrescentou.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) disse que os deputados devem cobrar políticas públicas efetivas. “Infelizmente estamos convivendo com a dengue há várias décadas, e não houve investimentos em pesquisas, só no combate à doença. Precisamos investir nos nossos cientistas para encontrar saídas. Há muito sofrimento dos cientistas para conseguir investimentos”, pontuou.
JS/AT