A parlamentar, que é presidente da Comissão de Meio Ambiente da Casa, disse que se sente na obrigação de alertar os colegas abrindo a discussão sobre o que é melhor para o Estado. “Não é o momento de incentivarmos a geração de energia que é poluente e desafia, literalmente, as mudanças climáticas”, analisou. A parlamentar registrou a presença do professor da Universidade Estadual do Ceará (Uece) Alexandre Costa, que é PHD em Ciências Atmosféricas, para comentar a propositura na Comissão hoje pela manhã.
A peemedebista informou que vai solicitar, por meio de requerimento, ao Departamento Legislativo, que a mensagem possa ser apreciada pelo colegiado que preside. “Entendo que é uma reivindicação justa, já que é na Comissão do Meio Ambiente que essa matéria deveria tramitar”, argumentou.
Dra. Silvana comunicou que irá entrar em contato com o secretário de Meio Ambiente, Artur Bruno. “Ele deverá ter alguma justificativa para contribuir com a mensagem, com esse teor, que não combina com o que estamos vendo nas mudanças climáticas no mundo.”
A matéria, segundo ela, vem favorecer a instalação de termelétricas. "O que nós precisamos é de energia solar. Nós temos muito é sol. O sol não é poluente. Temos que ficar cada vez mais independentes das termelétricas.”
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) parabenizou a abordagem do assunto “de relevante interesse” e defendeu a necessidade de incentivar e discutir alternativas de energia no Estado. “Nós temos aqui os melhores ventos”, citou.
Na mesma linha, manifestou-se o deputado Roberto Mesquita (PV) em defesa de novas energias que gerem menos impacto ao meio ambiente e que sejam mais baratas.“ Vivemos num estado onde o vento e o sol são abundantes”, disse, acrescentando que a mensagem do Governo incentiva um “modelo ultrapassado”.
LS/AT