O parlamentar destacou o programa de videomonitoramento implantado em São Bernardo do Campo, onde 400 câmeras de vigilância estão espalhadas pela cidade monitorando o dia a dia da população.
“Há câmeras nas proximidades de todas as escolas municipais do município, o que impede a comercialização de drogas entre as crianças e adolescentes”, disse, reforçando que “é um sistema barato e que, naquele município, causou a redução de todos os tipos de crime em, pelo menos, 50%”.
Outro exemplo exaltado pelo deputado foi o sistema prisional de Itaúna. Segundo ele, o presídio público local é administrado por uma associação de presidiários que, entre si, recebem os presidiários e os inserem no quadro de atividades do presídio.
Capitão Wagner lembrou que, no sistema prisional tradicional, como o que existe no Ceará, o custo por presidiário beira os R$ 3 mil, enquanto no sistema coordenado pelas associações, o valor do gasto com o presidiário cai para R$ 900.
Sobre Diadema, o parlamentar frisou que a atuação conjunta da prefeitura do município, comandada pelo PT, e do Estado, governado pelo PSDB, permitiu uma redução substancial dos índices de criminalidade. “Diversas ações conjuntas fizeram Diadema deixar de ser a cidade mais violenta do Brasil e entrar em um patamar onde há apenas 9,5 homicídios a cada mil habitantes”, ressaltou.
O deputado defendeu uma reflexão sobre essas experiências. “São ideias interessantes, que não custam caro ao Estado, e das quais podemos extrair muitos bons resultados”, frisou.
Em aparte, o deputado Robério Monteiro lembrou que, no sistema prisional de Itaúna, o índice de reinserção do ex-presidiário na criminalidade é de apenas 8%, enquanto no sistema tradicional é de 80%. “Foi uma visita muito interessante, pois vimos como o sistema daquela cidade funciona e atestamos os resultados positivos. Não é a toa que Minas Gerais possui outros 40 presídios funcionando com esse projeto”, disse.
Já a deputada Dra. Silvana (PMDB) ressaltou a importância de se buscar experiências exitosas como as apresentadas e copiá-las. “Ora, se é bom e dá certo, por que não? O importante é melhorarmos a segurança pública do nosso estado e a qualidade de vida do nosso povo”, considerou.
PE/CG