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Ely questiona mensagem que trata sobre mudanças no ICMS - QR Code Friendly
Terça, 13 Outubro 2015 11:59

Ely questiona mensagem que trata sobre mudanças no ICMS

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Dep. Ely Aguiar (PSDC) Dep. Ely Aguiar (PSDC) Foto: Máximo Moura
O deputado Ely Aguiar (PSDC) externou nesta terça-feira (13/10), durante o primeiro expediente da sessão plenária, seu posicionamento contrário a mensagem nº 7.787/15, em tramitação na Assembleia Legislativa, que altera dispositivos da Lei nº 12.670, e modifica a cobrança do ICMS sobre produtos e serviços adquiridos em outros estados, notadamente por meio do comércio eletrônico.

“É bem justo que o Governo queira uma parte do imposto que é arrecadado por São Paulo quando vende produtos para os cearenses. Agora o que nós entendemos é que o consumidor final do Ceará não pode ser apenado, tem que ser isento”, afirmou.

Na avaliação dele, há “pegadinhas” na mensagem. “Há pegadinhas, principalmente quando vai para alínea C, em que o Governo diz 'contribuinte ou não'. Contribuinte é pessoa jurídica, e o não contribuinte é você, eu, e ele quer apenar este tipo de contribuinte. Todos os estados estão encontrando uma maneira muito difícil de arrecadar dinheiro e a melhor forma é tirar dinheiro do contribuinte”, pontuou.

O deputado levantou a hipótese ainda de que a mudança proposta possa ser repassada ao produto final pelo comerciante paulista, para compensar o novo compartilhamento do imposto, “que é para cobri o imposto lá”.

Ely Aguiar lembrou que já existe uma PEC, aprovada no Senado, que divide ICMS de compras online entre os estados. “Agora o que não pode é transferir isso para o consumidor final”, pontuou.  O parlamentar disse que só votará favorável à proposição governamental se houver alterações no texto. “Defendo o consumidor final que já paga muito imposto neste Brasil”, disse.

Em aparte, o líder do Governo deputado Evandro Leitão (PDT) embasou sua explicação no artigo 2º da mensagem do Governo enviada a Casa.  “A mensagem é clara e isso (o imposto) será cobrado pelo remetente e não consumidor final; inclusive está catalogado no artigo 14, parágrafo segundo, o rol de contribuintes que incidirão o ICMS”, explicou.

O deputado Audic Mota (PMDB) contestou o líder governista, que afirmou não haver riscos da cobrança recair sobre o consumidor final. “Há riscos sim. Há tanto risco que na CCJR foi derrubada a emenda que excluía somente a pessoa física”, disse.

O deputado Zé Ailton Brasil (PP) discordou da avaliação de Ely Aguiar. “Quando vossa excelência diz que ao comprar um produto aos estados produtores, no caso São Paulo, poderá cobrar 2% a mais, tendo em vista esse compartilhamento de receita, de jeito nenhum. Vai é baratear porque a alíquota de São Paulo é 18% e do Ceará é 17%. O que existe é uma divisão do arrecadado. Hoje quando se compra um produto via internet, o imposto fica todo no estado de origem. Com essa nova lei, se  você comprou em São Paulo, por exemplo, 7% ficará em São Paulo e 10% por cento vem para o Ceará. Ou seja, a empresa que vende para o Ceará paga menos imposto porque a alíquota de São Paulo é maior, é 18%  e a do Ceará é 17º”, explicou.

O deputado Leonardo Araújo (PMDB) também é contrário à mensagem do Governo e se disse preocupado com a possibilidade de ser um imposto a mais ao contribuinte pessoa física. “Se existe tanta clareza na mensagem por que o Governo se nega a tirar a expressão “ou não” e excluir a pessoa física?”, questionou.
LS/CG

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 983 vezes Última modificação em Terça, 13 Outubro 2015 16:27

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