A parlamentar lamentou a forma como a notícia foi divulgada no blog do jornal Diário do Nordeste. De acordo com ela, a notícia foi passada de forma deturpada, com a intenção clara de denegrir sua imagem. “Olha que para conseguir denegrir minha imagem, a de uma parlamentar que cumpre suas funções, é preciso inventar muita mentira”, assinalou.
A peemedebista disse ainda que sua intenção é que haja, por parte dos órgãos responsáveis, respeito quando fiscalizarem as igrejas. “O que eu quero é normatizar a situação. Impedir que os fiscais invadam os cultos provocando desordem de maneira hostil, como tem sido feito”, assinalou, afirmando que isso é “preconceito religioso”.
A PEC, de acordo com a peemedebista, recebeu a assinatura de 28 parlamentares e será encaminhada para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação da AL.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) disse que o preconceito gera injustiça e cria estigmas, “e esses fazem com que a palavra seja interpretada de diferentes formas, a depender de quem a proferiu”. Para ele, Dra. Silvana apenas trouxe, de forma legítima, a PEC para o debate.
A deputada Augusta Brito (PCdoB) se solidarizou, em nome da bancada do partido na Casa. “Vivemos em um estado laico que respeita os diferentes posicionamentos. Parabenizo a senhora por defender seus pontos de vista tão veementemente”, elogiou.
PE/AT