Segundo o parlamentar, esses dados mostram que todas as regiões metropolitanas do Brasil registraram crescimento. “Foi detectada redução das desigualdades das regiões metropolitanas. No Brasil, estamos caminhando dentro de um passo positivo”, destacou.
De acordo com Lula, em 10 anos, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Fortaleza e Região Metropolitana (IDHM) passou de médio para alto. “Era de 0,622 em 2000, saltando para 0,732 em 2010. Apesar da melhora, o índice é o terceiro pior entre as 16 regiões metropolitanas do País, atrás apenas de Belém (0,729) e Manaus (0,720)”, comentou.
Lula Morais destacou ainda que, considerando a renda per capita Fortaleza possui o menor IDHM das regiões metropolitanas brasileiras (0,716), seguido de São Luís (0,721), Belém (0,722), Manaus (0,724) e Natal (0,736).
“O estudo indica que a esperança de vida entre as regiões metropolitanas brasileiras varia, em média, 12 anos. Em Fortaleza, a diferença é de 14 anos. O maior índice corresponde a 81 anos, enquanto o mais baixo é de 67 anos. Já o percentual de pessoas com 18 anos ou mais, com ensino fundamental completo vai de 29% a 94%”, assinalou.
Lula Morais enfatizou que, apesar da melhora nos níveis de desenvolvimento humano em todo o País, é possível notar níveis significativos de desigualdade intrametropolitana. Em Fortaleza, por exemplo, o IDHM do bairro Aldeota, que lidera o ranking, é de 0,945 (muito alto), enquanto o do Conjunto Palmeiras, que apresentou pior índice, é de 0,567 (baixo). Essa disparidade fica evidente também na questão da renda. Há bairros com renda per capita média mensal de R$ 4.958,00, enquanto em outros, não chega a R$ 187,00.
“De todos indicadores, a educação foi a que apresentou maior crescimento no período de 10 anos (37,7%), seguido da longevidade (9,5%) e renda (7,9%). Esses dados vêm confirmar que as políticas públicas foram positivas para o Brasil. Foi essa dedicação à educação a razão por que obtivemos o maior ganho nesse período”, pontuou.
DF/AT