Na opinião do petista, os deputados derrotados nas últimas eleições querem agora derrotar no Congresso a presidenta Dilma Rousseff. “É lamentável que presidentes da Câmara Federal e do Senado, por rancor ou por perturbação de seus interesses pessoais, se oponham ao projeto. Não levam em conta os interesses do sistema democrático. É vergonhoso para o País que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB - AL) se comporte como uma criança”, avaliou.
De acordo com o deputado, a razão da vitória da presidenta Dilma no Nordeste, no último pleito, foi o intenso trabalho que a presidenta fez com o objetivo de reduzir as desigualdades regionais. “Em termos de obras de Infraestrutura, o Nordeste foi uma das regiões que mais se beneficiou, tendo como emblemática a transposição do rio São Francisco. Também tivemos a construção do porto de Suape, em Pernambuco, e outras várias obras realizadas em conjunto com o Governo do Estado, como, por exemplo, a expansão do Porto do Pecém e a construção, no Ceará, de três universidades públicas federais e de mais 32 institutos federais tecnológicos”, pontuou.
Na avaliação de Pinheiro, essas ações significaram uma mudança radical na vida dos nordestinos. Ele observou que, se forem observardos os índices de desenvolvimento, o Nordeste obteve os melhores indicadores de avanços sociais, que não se resumiram apenas a crescimento econômico. “No passado, o Brasil crescia como a China, mas isso não significava melhoria de vida do povo. Hoje, os estados cresceram e junto a isso houve melhoria da qualidade de vida da população”, ressaltou.
Ainda na avaliação do petista, o Governo Federal continua trabalhando para reduzir ainda mais o imenso fosso entre as regiões, a fim de distribuir igualitariamente as riquezas. “Não que foram abandonados os estados do Sul e do Sudeste, mas foi priorizada a busca pelo equilíbrio entre as regiões. Há obras que irão continuar reduzindo esse fosso, como a construção da Transnordestina, que visa facilitar o transporte dos produtos para as outras regiões", afirmou.
Em seu pronunciamento, Pinheiro ainda destacou que a mudança do modal de rodoviário para ferroviário irá baratear as exportações.
JS/CG