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José Sarto defende a cobrança da Contribuição de Melhoria - QR Code Friendly
Quarta, 27 Novembro 2013 12:40

José Sarto defende a cobrança da Contribuição de Melhoria

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Dep. Jose Sarto (Pros) Dep. Jose Sarto (Pros) Foto: Máximo Moura
Durante o primeiro expediente desta quarta-feira (27/11), o deputado José Sarto explicou como vai funcionar a Contribuição de Melhoria, mensagem enviada pelo Poder Executivo que começou a tramitar na Assembleia Legislativa na última sexta-feira.

O líder do Governo defendeu a cobrança e explicou que se trata da regulamentação de um tributo que já existe legalmente. “Essa contribuição não está sendo criada agora e visa taxar quem tem dinheiro. O valor arrecadado será gasto para cobrir o que foi gasto com desapropriação”, afirmou o parlamentar. Como exemplo, citou áreas no entorno do Complexo Industrial e Portuário do Pecém. “O metro quadrado em São Gonçalo do Amarante custava R$ 3 e agora está valendo R$180; valoração absurda dos imóveis residenciais e comerciais. O Governo ainda paga caro pelas indenizações”, pontuou.

Segundo o deputado, a mensagem enviada pelo Executivo isenta do pagamento proprietários que ganham até R$1.064 e imóveis que valem até R$ 91.000, além das isenções a entidades sindicais e religiosas. “Quem não tem dinheiro não será alcançado por essa contribuição. Não quero citar nomes, mas o que está havendo é uma desinformação por parte de alguns deputados”, disse José Sarto, respondendo a pronunciamentos anteriores. “A cobrança será feita se houver majoração no valor de venda do imóvel, e essa majoração será rateada entre os que ganharam”, explicou.

Conforme o parlamentar, que destacou investimentos do Governo em saúde, educação e mobilidade urbana, a contribuição vai combater a especulação imobiliária. “Quem será atingido é o fazendeiro, o especulador. Tudo isso para fazer face aos investimentos que estão sendo feitos no Estado”, pontuou o líder do Governo, que quer ampliar o debate. “Vamos realizar uma audiência pública com os secretários da Infraestrutura (Adail Barreto) e da Fazenda (João Marcos Maia) para esclarecer dúvidas sobre essa matéria”, acrescentou.

Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) questionou como saber a real valorização do imóvel. “O IPTU tem uma base, mas a aferição só mesmo na hora da transação comercial, com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, ITBI”, afirmou.

Os deputados Camilo Santana (PT) e Welington Landim (Pros) defenderam a cobrança da contribuição. “O assunto é discutido em vários estados e já acontece em outros países. Está prevista na Constituição Federativa do Brasil pelo Código Tributário”, afirmou Camilo. “Nenhum deputado aqui quer penalizar o pequeno. Em Brejo Santo, um especulador ganhou com a obra do Parque de Negócios do município R$ 17 milhões, numa área que antes valia R$1 milhão”, observou Welington Landim.

O deputado Osmar Baquit (PSD) solicitou maior discussão da matéria e clareza sobre quem será penalizado com a cobrança. “Tem gente que ganha R$1.500 e não é rico e vai ter que pagar. Sou leigo e quero discutir melhor”, pontuou.
YI/AT

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1513 vezes Última modificação em Quarta, 27 Novembro 2013 12:46

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