De acordo com o parlamentar, a “baderna” já atingiu níveis “piores” do que durante os eventos que antecederam o golpe militar de 1964. “Não podemos aceitar silentes essa anarquia que está se dando em diversos pontos do Brasil e em Fortaleza. Onde é que nós vamos parar”? perguntou.
Fernando Hugo disse que a imprensa precisa mostrar que esses são atos que atentam contra a democracia. “Esse povo ensandecido e malfeitor está deturpando os preceitos de democracia e confundindo com anarquia”, afirmou. Para ele, desde os movimentos de junho passado, o povo deveria ter sido chamado para debater alternativas para o País.
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) considerou que a bomba jogada na porta da prefeitura e a quebra de fachada em uma agência no bairro de Fátima são atos de terrorismo. “Não é porque seja oposição ao prefeito ou ao Governo do Estado que se pode cometer atos de vandalismo. Essas atitudes só favorecem aqueles que querem transformar o País em uma Bolívia ou Venezuela”, assinalou.
Para João Jaime, há pessoas infiltradas nos movimentos sociais dispostas a instalar a baderna e o descontrole. Ele pediu que a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado descubra quem são os manifestantes que estão praticando atos violentos e prenda os culpados. “Fortaleza não pode passar a ser a capital do terrorismo”, pontuou.
JS/AT