O parlamentar ressaltou que existem problemas na sustentabilidade do programa, fazendo com que os profissionais que atuam não se sintam seguros. “Para que o programa se torne perene, é necessário que haja concursos públicos e carreira de estado para estabilizar o profissional e dar mais sustentação à saúde publica”, salientou.
O deputado salientou ainda a definição de recursos mínimos do Governo Federal para o Sistema Único de Saúde (SUS). “Um projeto de iniciativa popular que obriga a União a destinar cerca de 10% de suas receitas brutas para a saúde teve quase dois milhões de assinaturas. A medida acumularia mais de R$ 40 bilhões na saúde, melhorando as condições da área”, frisou.
Em aparte, a deputada Mirian Sobreira (Pros) afirmou que o Mais Médicos não vai resolver os problemas da saúde. “Um médico estrangeiro chega ao Interior sem recursos, sem medicamentos, sem estrutura e sem condição de realizar nenhum exame, e vai fazer o quê? Olhar para a cara do paciente apenas? O problema da saúde não é a falta de médicos, é a falta de condições”, disse.
O deputado João Jaime (DEM) destacou que é a favor da vinda dos médicos estrangeiros para o Brasil, desde que se tenha condição de atender os pacientes. “Sou a favor até do ‘muito mais médicos’, mas hoje não se tem nem o básico nos postos de saúde, e só trazendo médicos não vai resolver o problema”, afirmou.
A deputada Fernanda Pessoa (PR) ressaltou a importância de fortalecer a carreira dos agentes de saúde. “Os agentes são de grande importância, porque trabalham diretamente com as famílias indo de casa em casa”, disse.
GM/CG