Eliane Novais convidou os articuladores da Rede Sustentabilidade, caso desejem ingressar em outra legenda, a se filiarem ao PSB. O ato de filiação, segundo ela, ocorrerá na tarde de hoje, na sede do partido em Fortaleza. “Como disse o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, o importante é que esses militantes continuem a mobilização para a construção do partido, para fazer política além das eleições, que foi o que a própria Rede sempre colocou”, destacou.
Eliane Novais lembrou que o PSB deu a sua parcela de contribuição para a coleta de assinaturas em um ato político que ocorreu na Câmara Municipal de Fortaleza e que reuniu, há cerca de dois meses, militantes históricos do partido.
“Em nível nacional, a partir de uma ação capitaneada pelo presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, também tentou contribuir com a criação da Rede, por entender que se trata de uma alternativa interessante que merecia ser inserida no debate político e na disputa eleitoral, que vai promover a escolha de um projeto político do Brasil”, enfatizou.
Na avaliação de Eliane Novais, a dificuldade da Rede Sustentabilidade em cumprir as exigências formais da Justiça Eleitoral não foi uma dificuldade de mobilização. “A Rede recolheu mais de 900 mil apoios e, após triagem interna, encaminhou mais de 600 mil aos cartórios. Porém, somente 442 mil nomes, quase 50 mil a menos do que os 492 exigidos, foram validados”, disse.
Em sua defesa, a Rede afirma que os cartórios eleitorais demoraram em avaliar as listas de apoio e que rejeitaram 98 mil assinaturas, sem haver uma justificativa para tanto, conforme destacou a deputada. "Talvez tenha faltado um pouco mais de organização ou mesmo a mobilização tenha demorado a iniciar, quando faltava pouco tempo para a coleta de assinaturas válidas", considerou a deputada.
De acordo com Eliane, a Rede Sustentabilidade não conseguiu ter a mesma eficácia de outras legendas recém-criadas, como o PROS e o Partido da Solidariedade. “É preciso enaltecer essa mobilização, que torna a Rede um partido mais legítimo que muitos outros, embora não exista formalmente e oficialmente”, acrescentou.
A parlamentar destacou ainda a trajetória de Marina Silva na política, como vereadora, deputada estadual e senadora, ministra do Meio Ambiente e candidata à presidência da República.
RW/CG