Mauro Filho comentou sobre a renda per capita (rendimento dos moradores da casa dividido pelo número de pessoas que nela vivem). Em 2006, o Brasil tinha renda média de R$ 678 e, em 2012, esse valor chegou a R$ 860,5, uma variação de 26,7%. No Nordeste, o índice alcançou 36,8%, abaixo da inflação do período, de 37%. “No Ceará, crescemos 42,4%”, apontou o deputado. Ele disse ainda que o rendimento mensal médio no Brasil, no mesmo período, cresceu 22%, no Nordeste, 31% e no Ceará foi de 35,2%.
Outro dado apresentado pelo deputado foi o da média de desemprego. No Brasil, a taxa foi de 6,1%, em 2012, no Nordeste, 7,6% e no Ceará, 5,7%. “Esse é um dado que precisa ser reverberado, porque aponta que estamos no caminho certo”, ressaltou.
Em aparte, o deputado Augustinho Moreira (PV) relatou que um telespectador da TV Assembleia entrou em contato para perguntar de que forma o Governo estaria contribuindo para diminuir os índices de pobreza no Estado. Mauro Filho revelou que São Paulo conseguiu tirar 194 mil pessoas da condição de extrema pobreza, Minas Gerais reduziu em 277 mil pessoas e o Ceará quase 500 mil pessoas, ficando atrás somente da Bahia, que retirou 504 mil pessoas dessa situação.
O deputado disse ainda que a média de investimento do Ceará passou de R$ 670 milhões ao ano, em 2006, para R$ 3 bilhões em 2012. “Foram R$ 14 bilhões em investimentos entre 2006 e 2012”, calculou. “Esses dados transformam o Ceará, com sua proporção de receita, no estado brasileiro que mais investe”, afirmou. Mauro Filho explicou ainda que o índice de desigualdade é medido pelo coeficiente de Gini, que mede a distribuição de renda, e que, quanto mais próximo de zero, melhor. No Ceará, o Gini passou de 0,546 para 0,524. “E vamos avançar ainda mais em 2014, quando os projetos do Governo estiverem todos concluídos”, disse.
Mauro Filho apresentou a renda média da população 10% mais pobre e da 10% mais rica. Segundo o deputado, é esse o índice que mostra se o modelo de economia está crescendo ou também desenvolvendo a região. “De 2007 para cá, a renda dos mais ricos cresceu 30,56% e a dos mais pobres avançou 60,33%”, comemorou.
O parlamentar disse que o Ceará conseguiu reduzir a taxa de analfabetismo de 16,5% para 16,3%. Apesar de ter sido uma redução mínima, no Brasil a taxa aumentou de 8,6% para 8,7% no mesmo período. No Nordeste, o índice passou de 16,9% para 17,4%. Ele ressaltou ainda que o Fundo de Combate à Pobreza e outras ações do Governo estão contribuindo para a melhoria do Ceará.
Em aparte, o deputado Professor Pinheiro (PT) lembrou a importância do aumento da base tributária, mesmo com a redução das alíquotas, metodologia utilizada no Governo Cid Gomes.
HS/AT