O deputado lembrou que no País há 32 partidos. Se fossem aceitos partidos sem respeitar o que está escrito na Constituição Federal, poderia haver profusão de siglas sem nenhuma representatividade. São necessárias 492 mil assinaturas e faltaram 40 mil para a legalização do Rede, conforme avaliou . Para ele, é preciso uma reforma política, porque países modernos como os Estados Unidos têm apenas cinco partidos. “Muitos partidos são criados para fazer balcão de negócios com o tempo de televisão”, acentuou.
O deputado Danniel Oliveira abordou ainda a questão da violência no Ceará. Ele contou que bandidos entraram ontem em Lavras da Mangabeira, fizeram policiais de reféns, explodiram agência bancária do Banco do Brasil, procuraram comércio de maior movimentação e realizaram o “limpa” em muitos estabelecimentos.
Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) observou que o ex-deputado federal Ulysses Guimarães dizia que se pode criticar a Constituição, mas não desrespeitá-la. Segundo ele, há uma verdadeira sopa de letras, no que se refere a siglas partidárias. “Há muitos interesses por trás dessas legendas, como venda de tempo de televisão e acordos inconfessáveis. Há um grande balcão de negócios encoberto pela sopa de letras”, afirmou.
O peemedebista defendeu uma reforma partidária urgente, com a existência de uma cláusula barrando coligações proporcionais, “para acabar com esse balcão de negócios”. Carlomano Marques disse que não entende como “forças medíocres conseguem registrar dois partidos (PROS e Solidariedade) e Marina Silva não consegue registrar o Rede”, assinalou.
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