Ela destacou a situação dos médicos terceirizados do Hospital Geral de Fortaleza e do Hospital de Messejana, “que trabalham sob ameaça de terem seus salários, firmados em contrato, reduzidos”. “Eles trabalham sem material médico, com os hospitais inchados de pacientes, e sem a menor condição nem estímulo”, pontuou.
Para Eliane, é necessário mudar a gestão desses hospitais. “Precisamos de uma gestão com sensibilidade para mostrar as mazelas desses hospitais e não acobertar tudo. Precisamos também que o Governo seja parceiro”, assinalou.
Entre as demandas dos profissionais da saúde, a parlamentar destacou a aquisição de medicamentos e material médico e melhoria salarial. “As grandes estruturas construídas pelo Governo não tem alma. Temos que realizar concursos públicos para preencher esses hospitais com profissionais e valorizá-los”, afirmou.
Em aparte, os deputados Fernando Hugo (PSDB) e Ferreira Aragão (PDT) fizeram coro ao discurso de Eliane. Para Fernando Hugo, “é preciso um maior investimento em saúde, pois é inadmissível o Brasil ter o maior PIB da América Latina e ser o quinto em investimentos em saúde”.
Para Ferreira Aragão a possibilidade da vinda de médicos estrangeiros para o Brasil “só comprova que a saúde pública aqui não é prioridade”. “Se fosse, o profissional estaria contemplado e o povo não estaria nas ruas fazendo as mesmas reivindicações por melhorias no sistema de saúde”, argumentou.
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