Segundo ele, o Congresso Nacional teria até outubro deste ano para que a reforma entre em vigor já nas eleições de 2014, uma vez que a legislação vigente determina que a medida deva ser aprovada um ano antes. “Há pouco tempo. Vários partidos não queriam nem ouvir falar dessa história”, disse Dedé sobre a reforma.
O parlamentar também destacou os resultados da mobilização nas ruas entre a classe política brasileira, como a derrubada da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, que retirava do Ministério Público a atribuição de realizar investigações criminais, e a aprovação do projeto de lei que destina 75% dos recursos dos royalties do petróleo à educação e 25% à saúde. As duas medidas foram votadas na madrugada desta quarta-feira, na Câmara dos Deputados.
O petista considerou a relevância do aumento dos recursos para a educação: “Talvez a única forma de colocarmos o Brasil na condição de país promissor, que investe na capacitação de seu povo, amplia os espaços nas universidades”, assinalou.
Em aparte, o deputado João Jaime (PSDB) afirmou que a sociedade já começa a perceber os resultados das manifestações. “Ontem, começou uma fase histórica para o Brasil, com a queda da PEC 37 e a questão dos royalties do petróleo. Quem ganha? O povo”, disse o parlamentar tucano.
O deputado Roberto Mesquita (PV) considerou a vontade popular em ver os direitos dos brasileiros resguardados. “Estamos dando uma primeira passada numa longa caminhada para um Brasil novo. A gênese desses movimentos, a sua origem, foi em São Paulo, para mostrar que esse movimento não tem cara de políticos de mandato, nem é manietado por partido A ou B.
Esse movimento mostra que a sociedade, o povo, se cansou de nós”, assinalou o deputado Heitor Férrer (PDT).
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