Com relação à proposta de realizar um plebiscito sobre a reforma política, a deputada declarou que, apesar de existirem temas complexos, é uma oportunidade de aproximar as pessoas dessa discussão e esclarecer as eventuais dúvidas. A parlamentar disse ser fundamental discutir o financiamento público de campanha, o que poderia evitar o financiamento por grandes grupos empresariais.
Rachel Marques ressaltou que, devido às reivindicações populares, a Câmara dos Deputados aprovou a lei 5.500, que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde, além da aprovação do projeto que repassa para a educação 50% do Fundo Social, o que deverá resultar no repasse equivalente a 10% do Produto Interno Bruto para a educação.
Rachel Marques ressaltou as ações já realizadas pelo Governo Federal, antes mesmo das manifestações, como a redução de impostos do IPI para compra de ônibus e redução do PIS/Cofins do diesel e energia elétrica usados no transporte público, medidas que visam baratear o transporte público, um dos principais focos das manifestações.
Em aparte, o deputado Antonio Carlos (PT) afirmou que acha contraditória a reação à proposta da presidente de realização de um plebiscito, já que esse seria um mecanismo direto de escolha. O parlamentar também falou que o País vive um momento de aperfeiçoamento da democracia.
Rachel Marques justificou a ausência no Plenário nos últimos dias. A deputada informou que esteve em reuniões com a coordenadoria de políticas antidrogas do governo estadual; na sexta-feira participou da premiação de escolas pelo Programa de Aprendizado na Idade Certa, de reunião com a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci de Oliveira, e também participou de reunião acerca de possível CPMI sobre violência contras as mulheres.
JM/CG