Com o arquivamento da matéria, fica mantido o poder de investigação por parte do Ministério Público Federal. “Essa rejeição foi uma reafirmação da democracia nesse País, quando o Legislativo ouve a voz que vem das ruas”, disse Eliane, referindo-se aos manifestos que vêm acontecendo Brasil afora.
A deputada afirmou ter convicção de que, “com a não aprovação dessa PEC, existirá mais democracia e mais direito”. Ela entende, também, que “quanto mais agentes públicos existirem atuando e investigando, menos corrupção haverá em nosso País”.
Em aparte, os deputados João Jaime (PSDB), Mirian Sobreira (PSB) e Fernando Hugo (PSDB) também elogiaram a rejeição da PEC 37. João Jaime salientou que o “povo está cansado de ver o Congresso tomar decisões apenas visando o próprio benefício”. “Acredito que, a partir de agora, as reivindicações populares começaram a ser atendidas”, disse.
Para Mirian, a rejeição da PEC “foi uma vitória do povo”. “O povo trabalha para pagar imposto e não vê retorno. Estão todos cansados de tanta corrupção”, disse. De opinião semelhante, Fernando Hugo ressaltou que “a reforma política precisa ser votada já pelo Congresso, e que um plebiscito resultaria num gasto exacerbado”.
PE/CG