Para o parlamentar, é impossível colocar o voto nas urnas, delegar o governo ao representante e somente depois de quatro anos se ter a decisão de opinar sobre temas que apareceram nesse processo. “Nesse caminho surgem assuntos cruciais. Acho que essa é uma oportunidade de ouro de avançar; mas não se trata de uma reforma política somente; a estrutura do programa que o PT lidera não é culpado”, ponderou.
O parlamentar defendeu não só uma reforma política, na qual pontuou a relevância do voto em lista, pois, na opinião dele, fortalece os programas e não a personalidade, mas ampliar o debate e colocar em pauta outras grandes reformas, como a agrária e judiciária, “que também não está imune”. “Se é para radicalizar na democracia, que façamos em todos os poderes”, justificou, citando a precariedade das condições de trabalho, a demora no trâmite dos processos e a existência de corrupção.
Em aparte, a deputada Dra Silvana (PMDB) endossou as afirmações do orador, ressaltando a relevância do plebiscito. Mas ressaltou ser importante “que as pessoas saibam ponto a ponto sobre o que é a reforma política. Vamos abrir esse debate. A principal reforma política é mudar a consciência”, disse.
LS/CG