O parlamentar observou que o trabalho realizado pelo Samu é de grande importância, principalmente para as populações mais carentes, que não possuem recursos para custear o deslocamento de pacientes. “Foi para essas pessoas que o serviço foi idealizado e vem prestando excelentes serviços à comunidade”, acentuou Welington Landim.
Entre as ocorrências atendidas, o deputado citou casos de intoxicação exógena, queimaduras graves, tentativas de suicídio, crises hipertensivas, acidentes com vítimas, afogamentos, choque elétrico, acidentes com produtos perigosos e transferência inter-hospitalar de doentes com risco de morte.
No Ceará, segundo Welington Landim, o Samu opera desde 2007, com pessoal altamente especializado. “Hoje, o serviço conta com 41 ambulâncias, sendo 34 básicas e sete avançadas, que possuem até desfibrilador. As avançadas estão, estrategicamente, nos municípios de Eusébio, Aracati, Caucaia, Maranguape, Maracanaú, Itapipoca, Croatá-São Gonçalo do Amarante”, avisou.
Welington Landim também criticou o fechamento do Hospital Santo Inácio, em Juazeiro do Norte, provocando a desativação de 130 leitos e 20 unidades de terapia intensiva. “Por isso, o hospital que deveria atender toda a região, está com 90% dos atendimentos voltados para pacientes de Juazeiro, perdendo o caráter de regionalidade”.
Outra crítica do deputado é em relação aos valores pagos pelo Sistema Único de Saúde. Para ele, está havendo um subfinanciamento, pois o SUS paga R$ 11,00 por uma consulta quando há médicos em Fortaleza cobrando até R$ 600,00 de honorários.
Em aparte, a deputada Mirian Sobreira (PSB) frisou que é preciso adesão dos governos municipais no custeio dos serviços de saúde. “É preciso que as obras realmente entrem em funcionamento e não deixem a população na expectativa”, assinalou.
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