Segundo a profissional, é preciso estar atento à saúde intestinal, uma vez que a relação entre intestino e imunidade pode trazer uma resposta imune maior a outros importantes órgãos do nosso corpo, como o pulmão, um dos principais órgãos afetados pelo coronavírus.

“O probiótico é muito importante para aumentar a imunidade e consequentemente combater a Covid-19, pois é uma bactéria do bem, que ajuda a fortalecer as barreiras do intestino, diminui as substâncias pró-inflamatórias e impede o surgimento de bactérias ruins que podem provocar doenças”, avalia a nutricionista.

A mudança brusca de rotina que a pandemia causou na vida e no trabalho das pessoas trouxe impactos também para a saúde mental: o aumento do estresse. Segundo a nutricionista, os alimentos ricos em triptofano aumentam a produção de serotonina, o  hormônio do bem-estar. “Alguns alimentos como banana, ovo, cacau, peixe, chocolate amargo e alimentos que são ricos em ômega 3, como azeite, abacate, castanha, chia, ajudam a reduzir a inflamação do organismo e diminuir os níveis de cortisol, que é o hormônio do estresse”.

Os alimentos precisam ser consumidos em quantidades adequadas para trazer benefícios. Dados revelados pelas plataformas RGNutri e Tech.Fit indicam que 43% das pessoas avaliam que sua alimentação piorou desde o início da quarentena. O estudo também revela que a venda de doces aumentou em até 312%.

Além dos cuidados em relação à alimentação, a nutricionista do DSAS relembra a importância da higienização dos alimentos e das embalagens para que não sejam veículos do vírus. As latas ou pacotes devem ser limpos com álcool 70%. É fundamental que, antes de preparar comida, as mãos sejam lavadas com sabão e água corrente.

JI/LF/com Comunicação Interna