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Criação de Observatório da Mulher na AL é defendida em audiência pública - QR Code Friendly
Sexta, 29 Novembro 2019 18:51

Criação de Observatório da Mulher na AL é defendida em audiência pública

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Criação de Observatório da Mulher na AL é defendida em audiência pública foto: Junior Pio
A criação de um Observatório da Violência contra a Mulher na AL foi proposta em audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa nesta sexta-feira (29/11), a qual tratou da violência contra as mulheres em escolas e universidades. De iniciativa da deputada Augusta Brito (PCdoB), o debate foi realizado em conjunto com as comissões de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Fortaleza e da Mulher da Câmara Federal.

“A ideia é unir forças com os observatórios da Violência contra a Mulher da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e da Universidade Regional do Cariri (Urca), a fim de fomentar não apenas os dados e as estatísticas, mas, sobretudo, as políticas públicas voltadas para a erradicação desse tipo de violência nos ambientes escolares e universitários”, explicou Augusta Brito.

Outro encaminhamento foi a realização de uma reunião junto às secretarias da Educação do Estado e do Município de Fortaleza para cobrar a implementação efetiva de todos os projetos de lei – em tramitação e/ou já aprovados na AL e na Câmara Municipal – envolvendo políticas públicas relacionadas ao combate da violência de gênero nas escolas e universidades.

A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), vereadora Larissa Gaspar (PT), destacou dados levantados pelo Instituto Avon sobre violência contra mulher nas universidades, que indicaram que 42% das universitárias sentem medo constante de sofrer violência e 67% já sofreram algum tipo de violência na universidade. “Por isso é muito importante que existam campanhas permanentes de divulgação da rede de atendimento à mulher em situação de violência. As escolas e universidades precisam criar esses núcleos para atender as mulheres”, salientou.

Para Marília Colares, técnica pedagógica da equipe de Educação, Direitos Humanos em Gênero e Sexualidade da Secretaria da Educação (Seduc), a escola não é um espaço inócuo e livre de violências. “Para nós, da Seduc, não basta estar discutindo todas as questões que circundam a mulher e os papéis que a ela foram destinados apenas em datas comemorativas, mas sim isso estar dirimido dentro do currículo da escola, do currículo vivo”, salientou.

Representando a Secretaria Executiva de Políticas para as Mulheres do Estado do Ceará, Silvia Cavaliere salientou que o assédio sexual no ambiente escolar é, muitas vezes, fortalecido pelo fato de homens ainda exercerem a maioria dos principais cargos de poder nas escolas, o que acaba silenciando a voz das mulheres que tentam denunciar as violências sofridas nesses espaços. “Muitas vezes, é necessário que nós tenhamos que travar lutas políticas para que as mulheres estejam nos cargos de diretoras e coordenadoras”, apontou.

A diretora da União Nacional dos Estudantes no Ceará, Yara Larissa, reforçou a necessidade de fortalecer a política de segurança nas universidades. “Às vezes, uma menina é violentada e não tem a quem recorrer dentro da própria universidade. Infelizmente, a informação não é difundida, não é dada”, criticou.

Já Maria Alice, presidente do grêmio estudantil do Liceu do Conjunto Ceará, destacou a importância de iniciativas como a Caravana de Combate à Violência contra a Mulher, idealizada pela Procuradoria Especial da Mulher na AL. “Depois que a caravana passou na minha escola, a gente está começando a se movimentar para evitar que professores, funcionários e alunos continuem assediando e agredindo alunas dentro das escolas, para evitar justamente que a gente entre nessa história louca de que a violência se tornou comum”, relatou.

Também participaram do debate a secretária de Mulheres do PT/Ceará, Fátima Bandeira; o assessor especial da Casa Civil do Governo do Ceará, David Barros; a assessora dos Movimentos Sociais da Casa Civil, Camila Silveira; a integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Margarida Oliveira; a representante do Sindicato APEOC Josilma Frota; a representante da União dos Estudantes do Ceará Amanda Dias e o presidente da União Estudantil de Fortaleza (UneFort), Anderson Tony.

BD/CG
 

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 2158 vezes Última modificação em Segunda, 02 Dezembro 2019 13:25

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