Já sob os ventos de 2016
A Assembleia Legislativa do Ceará retoma hoje as atividades rotineiras, passado o recesso parlamentar. E voltará ao batente sob uma inegável influência dos movimentos políticos e partidários com vistas às eleições municipais de 2016. Não se trata, obviamente, de um comportamento estranho à Casa ou aos deputados. O que vai diferenciar o momento de outros é a uma provável intensificação das articulações e da acidez do discurso oposicionista. Ou mesmo do fogo-amigo - a se considerar o pote até aqui de mágoas já esparramado pelo deputado Fernando Hugo (SD), é de se supor que pode vir algo por aí.
Em pleno recesso parlamentar, quando ânimos costumam serenar, Fernando Hugo ganhou projeção ao afiar peixeiras e azeitar garruchas - politicamente, é claro. Veja entrevista dele ao jornalista Alan Barros, do Diário do Nordeste, no endereço http://goo.Gl/WZ9laQ.
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Projetos
Foram apresentados pelos deputados à Assembleia Legislativa do Estado entre janeiro e julho últimos, segundo levamento da instituição. Houve deliberações em relação a 105 dessas matérias.
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Requerimentos
Foram aprovados pelos deputados do Ceará no primeiro semestre. Mas isso, em geral, não representa produção legislativa de relevo. A maior parte dessas iniciativas são votos de congratulações.
"É preciso se criar uma política pública de Estado para a nossa autossuficiência"
Deputado Odilon Aguiar (Pros) sobre as demandas energéticas do Ceará. O parlamentar assina projeto que tramita na Assembleia Legislativa criando o Programa Cearense de Energia Sustentável
Aviso
As queixas acenderam sinais de alerta no Palácio da Abolição e no Paço Municipal. É que uma guinada de Hugo poderia reforçar a oposição com vistas a 2016. Um porém, a favor da Prefeitura, é que Hugo só está na Assembleia porque o governador convocou o deputado Jeová Mota para o secretariado.
Batente
Mas, independentemente das queixas, o que se espera para o segundo semestre na AL é um rojão. Não só pela relação de situação e oposição, mas pelo fluxo de matérias. Uma perspectiva para a qual o presidente, José Albuquerque (Pros), ficou atento até nos dias de descanso que tirou no recesso.