Você está aqui: Início Últimas Notícias Plano Estadual de Educação do Ceará deve ser concluído em junho
O parlamentar destacou a importância do diagnóstico da educação para a elaboração do Plano Estadual. “Um bom plano pressupõe um elevado nível de participação popular, além da capacidade de abertura do Governo para ouvir professores, gestores, servidores da área, a Academia, o movimento sindical, de forma a termos um plano que possa construir um consenso de metas a serem alcançadas no Ceará”, pontuou.
Armando Simões, secretário adjunto da Secretaria da Educação do Ceará, apresentou indicadores da educação no Estado, bem como as 20 metas a serem cumpridas ao longo da próxima década (2014-2024) pelo Plano Nacional de Educação (PNE, lei 13.005), aprovado em junho de 2014. Contemplando alunos da educação infantil, ensino fundamental, médio e profissionalizante, as metas deverão ser adequadas à educação no Ceará. Segundo Simões, o desafio é garantir ampla participação popular e debate com setores da área educacional, além de cumprir o prazo legal para conclusão do plano, que é 25 de junho deste ano.
Ainda conforme Simões, o comitê do Plano Estadual de Educação organizou consultas públicas em Fortaleza e outros seis municípios do Interior. As proposições serão levadas a uma plenária estadual, prevista para ocorrer em 14 de maio, na Capital.
Coordenadora do Fórum Estadual de Educação, Rita de Cássia Lima considerou que apenas um dia de conferência nos municípios é insuficiente para a discussão do plano. Ozaneide de Paula, secretária da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), ressaltou a importância de discutir o plano e apelou pela valorização dos professores.
Presidente do Conselho Estadual de Educação, padre José Linhares Ponte pediu mais investimentos na área, em especial no professor. "Se o professor for bem remunerado, será estimulado". Anísio Melo, presidente do Sindicato dos Professores e Servidores da Educação e Cultura do Estado e Municípios do Ceará (Apeoc), destacou a regulamentação do piso salarial dos professores e das diretrizes de carreira para os profissionais da educação. Anísio lembrou a realização da Greve Nacional dos trabalhadores da educação básica, em 30 de abril, em defesa da destinação dos royalties do petróleo para a educação de Estados e Municípios.
Cândido B.C. Neto, assessor da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitece), informou que a pasta está participando dos debates sobre o plano estadual no Interior. A secretaria está atuando no desenvolvimento das metas relacionadas à qualidade da educação superior.
Participaram ainda do debate o deputado José Sarto (Pros), presidente da Comissão de Educação; deputado Renato Roseno (Psol); Adriana Campani, pró-reitora adjunta de Ensino e Graduação da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA); e Germana Amaral, da União Nacional dos Estudantes (UNE).
LF/CG