O peemedebista destaca que em Quiterionópolis, por exemplo, recebeu o pedido para que aquela cidade pudesse simbolizar, através de uma audiência pública realizada pela Assembleia, o problema da segurança em todo o estado do Ceará. A questão da insuficiência de efetivo policial é um dos problemas. A cidade, que, segundo ele, tem 20 mil habitantes, conta com apenas três policiais.

Em outras cidades, o parlamentar relatou o apelo da população para que haja perfuração de poços profundos. “Temos debatido muito isso, apontando algumas soluções para o governo, inclusive com linhas de financiamento. Apresentamos emendas que aumentam a possibilidade de o Estado custear essas despesas e sugerimos que ações associativas sejam feitas pelo Estado, mas isso tem que ser feito de maneira urgente, tem que ser realizado e não mais pensado, nem ouvido e analisado pelo Estado”, cobrou.

Ele defendeu que o Estado faça parceria com municípios e associações para que esse tema da perfuração de poços possa ser universalizado. “Porque de nada adianta distribuir cisternas polietilenos, cisternas de enxurrada, se não tem água”, justificou.

Conforme o deputado, “hoje há um projeto que, no momento, mostra-se absurdo: o Governo investe R$ 80 mil na construção de uma cisterna de enxurrada, enquanto que um poço profundo custa R$ 10 mil. Faz a cisterna sem água e não perfura o poço. Então são soluções que têm que ser tratadas de maneira urgente.”

Audic Mota também registrou que esteve reunido hoje pela manhã com várias entidades representativas dos agentes comunitários de saúde, tratando novos pleitos da categoria junto ao estado do Ceará. Na ocasião, estiveram presentes secretários de saúde e a articulação do Governo do Estado.

“O Estado também deve avançar nesse tema, reconhecer o direito à insalubridade da categoria, tratar e negociar, começar a fazer menção à boa vontade de resolver o Plano de Cargos e Carreiras (PCCS), já que são oito mil servidores e com a situação peculiar”, afirmou.

Em aparte, Carlos Felipe (PCdoB) disse que atualmente existem muitas prioridades e para o Sertão Central, “o maior drama é a seca”. O parlamentar parabenizou a preocupação do peemedebista com a necessidade de poços profundos.
LS/JU