A ex-mulher divulgou nas redes sociais um vídeo em que o DJ a agredia, na frente da filha de nove meses. A publicação causou comoção, e o artista foi preso na quarta-feira (14/07).
O parlamentar lamentou as diversas agressões sofridas pelas mulheres e destacou que, no Brasil, a cada minuto, 25 mulheres são agredidas. “São dados alarmantes, e muitas mulheres estão no anonimato. Não têm a oportunidade e a repercussão Pâmella Holanda teve”, assinalou.
Renato Roseno ressaltou a necessidade de fortalecer políticas públicas em prol de mulheres vítimas de violência, voltadas para a quebra do machismo e patriarcado. “Nossa sociedade é patriarcal e misógina e se estrutura a partir de uma lógica que violenta as mulheres. Precisamos debater a igualdade de gênero para desconstruir o machismo”, afirmou.
O deputado lamentou também o cancelamento de três editais ligados à cultura. Segundo o parlamentar, por conta de uma resolução do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE) que, recentemente, restringiu o contrato com pessoas jurídicas com finalidade lucrativa e pessoas físicas, foram cancelados esses editais.
“Precisamos pensar uma política de cultura. Fazer um marco legal da cultura que conte com uma lei específica dando segurança jurídica a quem vive pela cultura e para cultura. Buscar o fortalecimento cultural, sem tratar esse tema igual ao empresariado. Não podemos exigir de quem faz cultura no interior do Estado a mesma coisa que as grandes empresas para fechar contrato”, disse.
Em aparte, a deputada Augusta Brito (PCdoB) parabenizou o pronunciamento do parlamentar e salientou a necessidade de fortalecer o combate à violência sofrida pelas mulheres. “Igualdade de gênero, respeito são temas que precisam ser debatidos”, assinalou.
Já a deputada Dra. Silvana (PL) destacou que a sociedade patriarcal resguarda a mulher. Frisou que a falta de educação da sociedade é a culpada pela violência sofrida pelas mulheres. “Precisamos inclusive conclamar os pastores e padres para pregarem e alertarem que a mulher não pode sofrer calada. Aquela que for violentada deve denunciar”, afirmou.
GM/AT