Ele disse que o material distribuído no treinamento, entre os professores, tem, entre os principais pontos, críticas à ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, ‘ideologia de gênero’, ‘autoerotismo’, Freud, sexualidade das crianças, entre outros assuntos.
“É um material indigno de ser implantado em qualquer escola, pois estimula a exploração da criança”, salientou. Ele afirmou que tanto a Prefeitura de Fortaleza quanto seu mandato estão apurando a situação, mas disse não saber se o caso tem viés partidário.
Em aparte, o deputado Apóstolo Luiz Henrique (PP) explicou que o caso servirá como exemplo “para qualquer deputado ou vereador que lance qualquer projeto que macule a dignidade das crianças”. “Foi bom isso ter acontecido, pois o Ceará e outros estados se manifestaram abertamente contra a ideologia de gênero e contra tratar o assunto sexualidade nas escolas”, declarou.
A deputada Dra. Silvana (PR) também considerou que o caso deve ser apurado, e que para sucesso da apuração, deve-se garantir o sigilo e a segurança profissional de quem quiser testemunhar.
O deputado Salmito (PDT) considerou que a educação das crianças de Fortaleza obteve uma melhoria de 100% durante a gestão de Roberto Cláudio. “Esse tipo de coisa nem combina com o perfil de sua gestão”, ponderou. Ele lamentou a situação e lembrou que o bom debate deve contar com argumentos e não com notícias falsas para ludibriar a boa fé da população.
O deputado Queiroz Filho (PDT), que trouxe o assunto à tribuna primeiramente, lembrou que a jornalista Regina Villela, que realizou a denúncia, afirmou que essas cartilhas estavam sendo distribuídas nas escolas. “Quero lembrar aqui que isso é falso e é sobre isso que estamos falando”.
PE/LF