Segundo o parlamentar, nos hospitais do interior do Ceará, por exemplo, não existe soro antiofídico para a população. “Uma conhecida foi picada por uma cobra em Crateús. A cidadã teve que ser trazida as pressas para a Capital. Nem em Crateús e nem no hospital de Sobral tinha o soro”, lamentou.
Carlos Felipe assinalou que em casos de picadas de cobras, escorpiões e demais animais peçonhentos, o ideal é que a pessoa seja tratada nas primeiras quatro horas. “No caso de uma pessoa que está no Interior para se deslocar a Fortaleza, a viagem é as vezes mais de quatro horas. Se não tratada logo, o paciente vai a óbito”, infoormou.
O deputado salientou ainda que vai dar entrada em requerimento para solicitar do Governo Federal, União e entidades responsáveis por produzir e disseminar os soros antiofídicos, a melhor distribuição dos medicamentos. “Desde 2018, o Brasil passa por essa deficiência de soro. Agora em 2019, a situação piorou e devemos buscar soluções junto ao Governo Federal e União, solicitando a produção do soro. Somos um Estado agrícola que recebe muitos casos de picadas de animais e não podemos ter essa deficiência de medicamento”, assinalou.
Em aparte, o deputado Lucílvio Girão (PP), parabenizou o pronunciamento do parlamentar e enfatizou a importância de buscar soluções para a falta do soro antiofídico nos hospitais do Ceará.
GM/AT