De n°167/19, a matéria trata da política estadual de prevenção, controle e tratamento da Leishmaniose Visceral (LVC) no Ceará.
A proposição, prevista para ser apreciada hoje, em Plenário, tem como objetivo promover a saúde animal e preservar a humana. “Precisamos de uma política pública de combate a esta doença. Infelizmente a vacina ainda tem um alto custo, mas existem outras maneiras de prevenção, como o combate ao vetor e a aquisição de coleira antiparasitária pelo dono”, defendeu o parlamentar.
Carlos Felipe lamentou ainda a alta incidência de cães com o diagnóstico e frisou a necessidade de ações de combate. “Dez de agosto foi o Dia Nacional de Combate à Leishmaniose e quem já trabalhou em hospitais, principalmente no Interior, sabe da importância de campanhas educativas de orientação e de diagnóstico de prevenção”, acrescentou.
O deputado ressaltou ainda o projeto de lei n° 69/19 do Poder Executivo que dispõe sobre a integração, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), das ações e serviços de saúde em regiões do Ceará. “Hoje temos serviços de saúde municipal, estadual e federal que precisam estar conectados. E a proposta do Governo é disponibilizar uma rede de acesso, fortalecendo a regionalização dos serviços. Vamos debater com os conselhos e a Secretaria de Saúde do Estado, para avançarmos ainda mais na gestão”, afirmou.
Em aparte, o deputado Edilardo Eufrásio (MDB) concordou com a necessidade de integração para os serviços de saúde. “Dependendo do caso, pacientes de cidades menores acabam precisando ser transferidos ou mesmo buscam direto um hospital regional. O serviço melhorou, mas a demanda ainda é muito grande. Acredito que a discussão do assunto só possibilitará aperfeiçoamentos para a saúde pública do nosso Estado”, opinou.
LA/AT