De acordo com o parlamentar, o baixo volume hídrico no açude Castanhão vem prejudicando a produção de tilápia na região, atividade que sustenta cerca de centenas de famílias. “Chegamos a ser o segundo produtor de tilápia do Brasil, mas, pela condição hídrica que enfrentamos, estamos na 20ª posição. Nós do centro sul, que, além da tilápia, cultivamos o curimatã, estamos sofrendo muito com a situação e, como deputados, temos o dever de tentar amenizá-la”, declarou.
Para Marcos Sobreira, além de contar com a criatividade e tecnologia para esses momentos de crise, o Governo Federal deve ter um olhar especial para esses pescadores. “Existe a criação em tanques escavados no solo, mas o custo é três vezes superior ao das gaiolas, que é o método mais utilizado. A questão é que esses pescadores contraíram dívidas junto aos bancos para investir na produção. Creio que o Governo Federal poderia encontrar uma forma de postergar ou perdoar essa dívida”, avaliou.
Em aparte, o deputado Nelinho (PSDB), responsável pelo debate, afirmou que o objetivo da audiência é reunir prefeitos, vereadores, secretários e piscicultores. “Não é a primeira vez que isso acontece, mas, somente esse ano, perdemos 1.694 toneladas de peixe, portanto, precisamos pensar uma solução imediata para esse problema”, definiu.
O deputado Osmar Baquit (PDT) lamentou a situação e disse que é preciso desenvolver uma parceria com o Governo Federal para que as famílias não fiquem sem sustento nas épocas de baixo volume.
LA/AT