A principal alteração consiste na flexibilização da posse de armas de fogo no País. “Sou contra essa cultura armamentista. Sabemos que 95% da população não sabe manusear uma arma de fogo e vai acabar reagindo nas mais diversas situações”, avaliou.
Osmar Baquit defende o desarmamento como o melhor combate à criminalidade. “Nós não fabricamos armas aqui, portanto, precisamos de um controle maior nas nossas fronteiras, apreender essas armas, prender os bandidos e quem as trafica”, sugeriu.
O deputado reiterou que não acredita no armamento da população como solução para a violência e sim em políticas públicas. “Combate não se faz com armas. Se faz com educação, geração de emprego, políticas públicas sociais, com a própria Igreja que faz um brilhante trabalho de prevenção e recuperação de pessoas”, apontou.
Em aparte, o deputado Vitor Valim (Pros) afirmou que não prega que a população ande armada, mas que tenha o direito de possuir uma arma em casa. “A posse é diferente do porte de armas. Por exemplo, sou a favor do homem do campo possuir uma arma em sua propriedade, pois a maioria está desprotegida”, exemplificou.
Para o deputado Manoel Duca (PDT), não há possibilidades de a polícia desarmar o bandido, uma vez que “bandido não tem endereço e nem carro próprio”, e sim o cidadão. “O caso que aconteceu na escola de São Paulo poderia ter sido evitado se o vigia possuísse arma ou preparação para desarmar. Mas, claro que para ter arma, o cidadão deve comprovar que sabe manusear e possui condições psicológicas para isso. Continuar com o bandido armado e o cidadão desarmado é que não dá”, afirmou.
LA/AT