Segundo o parlamentar, o Sine/IDT é uma organização social que presta serviços de emprego, e que funcionava em convênio entre os executivos Federal e estadual. De acordo com ele, porém, o Governo Federal não está disposto a manter o acordo, além de orientar o Governo do Estado a realizar um corte de 10% no orçamento do órgão e absorver o custeio de quase R$ 4 milhões para o seu funcionamento.
“Teremos, além do corte de 10%, essa necessidade de absorção do custeio do órgão, fazendo com que a única alternativa à gestão seja o fechamento de unidades”, enfatizou Elmano Freitas.
Na avaliação do parlamentar, “a consequência disto é que um trabalhador que reside em Camocim e perde o emprego, vai ser obrigado a se deslocar a Sobral para encaminhar o seguro desemprego e conseguir informações para se empregar novamente”.
O parlamentar cobrou sensibilidade do Governo do Estado em relação à questão. “Já que há a decisão de redução no financiamento do Sine/IDT, que entendo como algo grave e equivocado, que haja a sensibilidade para o corte não ser tão grande, no sentido de resolver uma situação que interessa a todos os trabalhadores cearenses”, salientou.
Em aparte, o deputado Evandro Leitão (PDT) ressaltou que a situação do Sine/IDT já vem gerando preocupação ao longo dos últimos anos, e por conhecer de perto a realidade desta organização social e o seu valor, defende que esforços sejam adotados para mantê-lo ativo.
“Precisamos encontrar uma saída que não penalize os trabalhadores, não apenas pela questão do desemprego, mas pela prestação de serviços que ela traz à população cearense”, pontuou Evandro Leitão.
O deputado Romeu Aldigueri (PDT) também cobrou uma análise profunda e criteriosa sobre a situação do Sine/IDT, para que os serviços que a população dispõe não sejam prejudicados.
Durante o pronunciamento de Elmano Freitas, foi prestado um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do tiroteio na escola de Suzano, em São Paulo, na quarta-feira (13/03).
RG/AT