Um dos avanços, segundo ele, tem sido a diminuição “drástica” de pacientes nos corredores do Hospital Geral de Fortaleza, alterando o perfil dos leitos de retaguarda - destinado a pacientes que entram na emergência com indicação de internação.
De acordo o deputado, caiu para 22 o número de pessoas que ocupavam os corredores. “O número chegou a 100 pessoas, e foi uma atitude inteligente e corajosa, com uma atitude simples de gestão”, comemorou.
Outra ação considerada louvável pelo deputado foi em relação ao Hospital Batista, que, segundo relata, estava perto a fechar as portas em razão de não ter sido renovado convênio da União e do Estado com o hospital. “Quero parabenizar mais uma vez o secretário Cabeto, que hoje, está indo lá assinar o convênio com o hospital e garantir os 40 leitos para o Estado”.
Carlos Felipe cobrou ainda a mesma atitude da Prefeitura de Fortaleza, que, segundo ele, tem alegado inadimplência do Hospital Batista para não realizar convênio, o que ele contesta. “A unidade tem toda as certidões e o convênio pode ser feito com a mantedora como é feito em vários lugares do País. Não podemos aceitar que a prefeitura não dê sua cota”. O Estado já tá fazendo a sua parte”, ressaltou.
Em aparte, o deputado Walter Cavalcante (MDB) externou preocupação com a municipalização da saúde no Estado. “O dinheiro vai para o município e este repassa para os hospitais conveniados, escolhe a quantidade de leitos que quer. Fico temeroso com a municipalização. A municipalização tem que estar vinculada ao Estado, que é quem tem abrangência maior de fiscalização e quem tem a forma melhor de conduzir os recursos”, argumentou.
O deputado Queiroz Filho (PDT) se somou à preocupação, mas ressaltou que o Hospital Batista está sem a certidão de regularidade fiscal. “Isso impede que o gestor público faça a contratação, sob crime de responsabilidade”, justificou.
LS/LF