Segundo o Renato Roseno, o discurso do candidato é violento e ameaça opositores de forma clara. O deputado enfatizou que associações, como a Convenção Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, Federação Nacional dos Jornalistas, entre outros, se posicionaram contra o discurso de Bolsonaro. “Todos disseram repudiar toda manifestação de ódio, violência, intolerância, preconceito, bem como a toda incitação política e propostas que possam ser tolerantes com a intolerância”, assinalou.
O deputado classificou como “ameaça à democracia” os discursos proferidos pelo candidato Jair Bolsonaro. Ele disse ainda que não concorda com as ideias do PT, porém apóia o candidato Fenando Haddad no segundo turno. “Apoio o Haddad porque sou oposição e quero continuar sendo oposição dentro de um Parlamento. Isso só é possível através da democracia e o candidato Bolsonaro manifesta expressivamente a intolerância e ideias antidemocráticas”, alertou.
O parlamentar ressaltou que é preciso combater qualquer discurso de ódio, preconceito e violência dentro da política. “Agora é um momento de continuar fazendo um movimento em favor da democracia. Para defender democraticamente as minhas posições também preciso respeitar o que pensa diferente de mim e seu direito de se manifestar”, apontou.
Em aparte, a deputada Rachel Marques (PT) parabenizou a nota emitida pelas associações contra o discurso de Jair Bolsonaro e declarou que o País passa por uma “grave ameaça à democracia”. “Essa nota alertou que devemos sempre nos posicionar contra qualquer manifestação de ódio e preconceito que tenha desprezo pelos direitos humanos. Nosso papel é defender a democracia”, afirmou.
O deputado Joaquim Noronha (PRP) salientou que mesmo o cidadão que não concorda com as ideias petistas, deve avaliar e se posicionar contra qualquer discurso de ódio. “A democracia não existiria se o outro lado não pudesse se posicionar. Os partidos adversários devem ser ouvidos e merecem todo respeito. A população não pode votar como forma de protesto, mas como decisão séria analisado os discursos dos candidatos”, afirmou.
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