Segundo a parlamentar, a demanda é maior do que a oferta atual de mão de obra local. “O caminho a trilharmos é o da qualificação profissional”, afirmou, enaltecendo os projetos do Executivo Estadual de construção de escolas em tempo integral em diversas cidades.
Ela ponderou que, com essas unidades educacionais, o cenário melhorará dentro de dois anos. Contudo, ainda será insuficiente para preencher todos os postos, o que forçará a importação de profissionais. Bethrose disse que já faltam pessoas qualificadas para determinadas funções nas empresas já instaladas no CIPP.
Há procura, por exemplo, por pedreiros, carpinteiros e serventes. O déficit seria, conforme a deputada, de 10 mil pessoas. “A maior necessidade não é de mão de obra superqualificada e com nível superior, mas de pedreiros, soldadores, carpinteiros e auxiliares. Precisamos formar com urgência. Se não agirmos rapidamente para capacitar, não haverá outra saída e teremos que importar. Isto seria muito ruim pra nossa população. O risco é criarmos um cinturão de miséria, no entorno do CIPP”, pontuou.
Bethrose se disse otimista com o funcionamento do Centro de Treinamento Técnico do Ceará (CTTC), em construção no município de Caucaia. Foram investidos R$ 28 milhões.
De acordo com a parlamentar, cerca de 12 mil serão qualificados anualmente nas áreas da construção civil, eletromecânica e petroquímica.
BC/AT