Para o parlamentar, os brasileiros têm seus motivos para desacreditarem uma possível melhora quando se tem um Congresso que não os representa, mas que as eleições ainda são uma forma de esperança. “Quem pode mudar essa realidade é o eleitor. Nenhum de nós está certo de que o País vai prosperar após o pleito, mas o voto consciente ainda é a nossa mais poderosa arma”, opinou.
Roberto Mesquita ponderou ainda que não adianta culpar apenas os políticos, quando muitos ainda vendem o voto. Ele acrescentou que a escolha deve ser feita com muita responsabilidade, pois o voto pode se voltar contra o eleitor. “Estamos vendo o Brasil se destruindo com um Congresso que nos envergonha, um presidente impopular e vamos continuar mantendo essas pessoas lá?”, questionou.
Outro ponto abordado pelo deputado foi a questão das alianças entre os partidos em âmbito estadual e federal. “Como os candidatos vão se apresentar nessas eleições? No Ceará, é todo mundo junto num propósito, mas, em nível federal, cada um tem seu candidato. Será que o eleitor vai entender isso? Vai conseguir separar essas ideias?”, refletiu.
Em aparte, o deputado Capitão Wagner (Pros) concordou que convencer o eleitor será o grande desafio das eleições de 2018. “O eleitor precisa fazer uma autocrítica e dar a parcela dele de contribuição. No momento em que ele vende o voto, acaba a relação com seu candidato. Temos que votar em pessoas que têm compromisso com o povo e cobrá-los diariamente”, sugeriu.
LA/AT