Contando a trajetória do prefeito de Irauçuba, Nonatinho, o parlamentar afirmou que, indo de encontro a um grupo que dominava a política da cidade e elegia políticos e sucessores, o atual prefeito saiu pelos quatro cantos da cidade mostrando o atraso devido ao modelo perpetuado, de forma clara, e, sem a ajuda do poder ou do dinheiro, as ideias que tinha para a cidade.
Segundo o parlamentar, Nonatinho fez uma “belíssima administração” e foi reeleito, transformando a cidade e o pensamento político vigente, dando um exemplo para o Estado. Roberto Mesquita ressaltou que não é a força que ganha eleição, mas o espírito de liderança e a inteligência para apresentar bons projetos e ideias.
“Hoje no Ceará estamos procurando um Nonatinho”, afirmou o parlamentar. Segundo ele, é preciso um homem que mostre que o Estado não é a “ilha da fantasia que a propaganda mostra”, que os jovens e pessoas de 40, 50 anos estão sem emprego, realidade presente em quase todas as famílias.
O deputado observou que as propagandas oficiais mostram bilhões vindos de empréstimos e convênios, mas que não estão sendo empregados em favor do povo. “Falta um Nonatinho para dizer para as pessoas que esse dinheiro precisa ser bem utilizado”, acrescentou.
Roberto Mesquita relatou desafios e ações do ex-governador Tasso Jereissati durante os mandatos, apontando o enfrentamento aos pistoleiros que atuavam no Ceará e às taxas de mortalidade infantil. Roberto Mesquita afirmou que, atualmente, as facções mandam no Estado e falta “pulso e coragem” para agir. “Cada época tem seus desafios. Precisamos de pessoas que se dispam de interesses”, ressaltou.
Para o parlamentar, o Ceará assiste a um disparate, com pessoas se unindo “para manter seus empregos, que são mandatos legislativos”. O deputado pontuou que os cearenses precisam se unir e buscar o debate justo dos candidatos, saber as propostas. “Que essas pessoas tenham a oportunidade de andar pelo Ceará mostrando ideias, não com o abuso da máquina, com o abuso das políticas fraudulentas que usam para conseguir mais poder”, afirmou.
Segundo Roberto Mesquita, o povo cearense precisa saber que, quanto mais subservientes são os deputados da AL, menos representatividade terá a população. Ele aponta que, ao votar, as pessoas devem se perguntar se o candidato tem as características necessárias para merecer a procuração de votar pelos direitos dela, da família, da cidade e do Estado.
“Espero que o general que iremos, como membros da oposição, apresentar, inspire-se no Nonatinho. Que ele tenha a energia para, com o pé no chão, conquistar a confiança da população”, disse o parlamentar. Roberto Mesquita afirmou desejar que o pleito no Ceará tenha candidatos que “não sejam tutorados”. “Precisamos de um Nonatinho na política do Ceará”, assinalou. O deputado elogiou ainda a vida “limpa, pródiga e de transformações para o Estado” do senador e ex-governador do Ceará Tasso Jereissati.
SA/AT