Para o parlamentar, a impunidade vem sendo uma constante quando se trata de crimes cometidos por políticos e grande empresários, configurando-se como um atentado ao estado democrático de direito. “A corrupção e a impunidade estão cada vez mais atreladas no nosso País. Parece que criaram duas categorias de cidadão: o pobre, que apodrece na cadeia, e o colarinho branco, que é perdoado”, avaliou.
Ely Aguiar ponderou que não estava questionando o posicionamento do Supremo somente por se tratar do julgamento do ex-presidente Lula, mas por tratar-se de algo já decidido em segunda instância. Ele acrescentou ainda que seria um retrocesso na garantia do estado democrático rever a lei vigente.
Ely Aguiar citou manifestação do comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, de repúdio à impunidade, e afirmou que as palavras do militar representam a opinião de 80% da população brasileira. “Nosso Supremo julga com entendimento ideológico, em detrimento da Constituição Brasileira. É por isso que a sociedade não acredita mais nesses homens que aplicam as leis”, lamentou.
O deputado defendeu a necessidade de um STF independente, sem paixões políticas ou indicações por partidos, garantindo assim uma nação segura para as próximas gerações, com oportunidade para todos e leis que funcionem.
LA/CG