"O salário dos 362 servidores foi reduzido em 50%, além da diminuição de quatro horas na carga horária diária dos docentes", apontou. O deputado explicou que a prefeita de Icó, Laís Nunes, tornou nulas todas as ampliações de carga horária concedidas aos profissionais do setor, efetivadas em função do Decreto Municipal nº 18/2014. “Não faz sentido esse tipo de situação em uma realidade onde houve cinco aumentos de gás e gasolina no espaço de um ano.”
Nestor Bezerra disse ainda ser “inadmissível” o tratamento dado aos professores que protestaram contra a decisão da prefeita. “Será esse o tratamento que os gestores darão a quem reivindica seus direitos? Já banalizaram e agora estão criminalizando os movimentos sociais”, assinalou.
Em aparte, o deputado Walter Cavalcante (PP) observou que não entendeu os pormenores da situação e cobrou maiores explicações sobre as motivações desse corte.
Já o deputado Capitão Wagner (PR) elogiou a coerência de Nestor Bezerra, por trazer para a tribuna uma bandeira que prometeu defender ainda em sua campanha eleitoral. Para o parlamentar, o que acontece em Icó é sinônimo de má gestão pública. "Certamente há outros meios de somar recursos sem causar prejuízos aos servidores”, afirmou.
PE/AT