A parlamentar lembra que, em 2003, o município possuía um aterro sanitário, implantado pelo então prefeito Ilário, que foi transformado, segundo ela, em um “grande lixão” após a saída do gestor. “Foi o primeiro de toda a região do sertão central e um dos primeiros do estado do Ceará. Infelizmente, depois que Ilário deixou de ser prefeito, houve total descaso”, recordou.
A situação, conforme a petista, incomodava a população, que clamava pela desativação do lixão. “As pessoas viviam com urubus, moscas, em situação degradante. Ali passamos por situações graves, como queimadas dentro do lixão, que deixaram a cidade inteira tomada por uma fumaça tóxica, o que causava o desespero da população”, relatou.
Ainda conforme informou a parlamentar, houve um investimento de R$ 500 mil para aterrar o lixão. “Agora os resíduos sólidos de Quixadá estão sendo levados para um aterro sanitário, investimento da iniciativa privada no Km-20, em Senador Pompeu, resolvendo definitivamente o problema do destino final dos resíduos sólidos de Quixadá”, informou. Com isso, além de adequar o município à regulamentação sobre destinação correta dos resíduos sólidos, a decisão terá impactos diretos em questões de saúde pública, prevenindo doenças.
“Foi realizada a primeira etapa dessa recuperação da área, onde foi aterrado todo o lixão. Hoje não existe mais lixo a céu aberto”, assegurou. A petista explicou que no terreno haverá plantio de árvores, numa tentativa de criar um bosque. A área será utilizada para estudos técnicos, em parceria com a direção do curso de Engenharia Ambiental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). “Agora, por meio de um convênio com o IFCE, será feita toda a recuperação da área, com plantação. A ideia é que seja feito um bosque”, adiantou.
LS/PN