Aliados do senador Eunício Oliveira (PMDB) apontam que há grande distanciamento entre ele e o grupo liderado pelos irmãos Ferreira Gomes e, por isso, acham “muito difícil” ter uma aliança para as eleições de 2018.
O deputado estadual Leonardo Pinheiro (PMDB) , além de achar “improvável”, arriscou apontar o nome do senador Tasso Jereissati como nome da oposição ao Governo do Estado. O parlamentar disse ter conversado com o tucano em Brasília, quando teria percebido essa disposição. O peemedebista avalia que Tasso já deixou transparecer esse projeto, inclusive para o governador Camilo Santana.
Ainda sobre aproximação de Eunício com Camilo Santana, o parlamentar observou que a aliança é “em favor do crescimento do Ceará e não pensando na sucessão estadual”. A disputa eleitoral, segundo ele, é assunto para ser discutido somente no ano que vem, “lá para maio ou mesmo junho, quando as coligações já estão mais ou menos definidas”.
Oposição
Na mesma linha, o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB) também acredita que aproximação entre Eunício e Camilo diz respeito às questões administrativas de desenvolvimento do Estado e, portanto, não se refletirá no pleito do ano que vem. Ele lembrou que esta aproximação também ocorre com o senador Tasso que poderia, se aceitar, ser candidato a chefia do Palácio da Abolição.
Conforme o deputado, os três políticos juntos poderão somar muito nas questões administrativas do Ceará, mas no tocante a sucessão fica “mais difícil”. “O PSDB não quer nada com o PT nem na área nacional e muito menos na área estadual”, frisou ele, acrescentando que a preocupação do PSDB é fortalecer a legenda no Ceará, além de todo território nacional.